2017 - Discursos do Corpo na Arte Vol.II
O corpo na arte: a corporeidade na poesia de Dickinson como sendo uma afirmação da voz poética feminina. Uma análise fundamentada nas estratégias poéticas que envolvem, por um lado, a derrisão da autoridade masculina e a consequente afirmação da voz poética feminina. A esfinge na pintura de Franz Stuck trás para o centro da discussão a figura do feminino e sua representação, o enigma feminino menos maternal e mais sexual. A presença e a ausência da mulher na performance de Shakespeare em Portuga l. Uma jornada de um grupo de dez atores em estados criativos. O über-marionette como uma metáfora mobilizadora do desejo de eclodir um novo ator, com maior controle sobre seu corpo e movimentos, um projeto de Craig de refundação do teatro como uma n ova arte, a arte do movimento Uma bailarina expõe sua trajetória após ter sofrido um AVC mantendo a dança como o centro da sua existência: reconhecimento e aceitação do novo corpo, crise que se transforma em oportunidades. Uma praticienne expõe a su a relação com a prática pedagógica e artística no âmbito acadêmico universitário brasileiro e de como para isso foi determinante a sua formação artística na década de 70. O corpo e a corporeidade cênica tratados com bases nos expoentes segundo os pre ssupostos schechnerianos e os estudos da presença. A fragmentação do corpo que se dá não para que ele seja negado, mas antes para que seja trazido de volta à vida por meio de cada uma das partes que o compõem. A língua de sinais em intersecção com a dança. Desde o corpo: pensamento de dança permeado por uma compreensão somática do corpo e do movimento. Uma artista torna experiência em texto e abre o seu processo de trabalho. A dança como instrumento de poder para estar no mundo. Esses são os tem as apresentados no segundo volume de Discursos do Corpo na Arte, coletânea que encerra reflexões relevantes sobre arte, corpo e cultura.