Nesta edição especial da série Clássicos de Cinema do BFI, com tradução de Enéias Tavares, a autora Yvonne Tasker mergulha nas profundezas do thriller psicológico que redefiniu o gênero, oferecendo novas perspectivas sobre a obra-prima que conquistou gerações. A acadêmica explora como o filme tece elementos do gótico, do horror e do thriller para construir uma representação única da loucura e do crime, evidenciando o papel central das questões de gênero na narrativa. Tasker identifica o filme como um ponto de referência crucial para acompanhar o interesse do final do século XX por procedimentos policiais, perfis psicológicos e assassinatos em série, analisando temas centrais como razão e loucura, identidade e pertencimento, aspiração e transformação. Para celebrar a parceria entre o BFI e a Caveira, a edição DarkSide® conta com um conteúdo exclusivo da misteriosa Divisão D.A.R.K. (Departamento de Análise e Rastreamento Criminal), cuidadosamente elaborado pela nossa investigadora Nilsen Silva. Este material inédito explora curiosidades e complexidades psicológicas que transformaram O Silêncio dos Inocentes em um clássico incontestável.

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Com tradução de Enéias Tavares, em Hannibal: A Origem do Mal, o renomado autor Thomas Harris mergulha nas profundezas do passado de Hannibal Lecter, explorando os eventos cruciais que moldaram sua identidade monstruosa. A trama começa na Lituânia durante a Segunda Guerra Mundial. Hannibal, ainda criança, vive em um castelo com sua família aristocrática, até que a guerra acaba por destruir sua infância, e ele e sua amada irmã mais nova, Mischa, são capturados por soldados nazistas. A experiência e suas consequências inomináveis deixam cicatrizes indeléveis em Hannibal. Após a guerra, Hannibal é resgatado e levado para um orfanato soviético, onde vive em condições brutais. Por fim, ele vai para França morar com o tio e sua esposa japonesa, Lady Murasaki. Sob a tutela de Lady Murasaki, Hannibal começa a explorar a arte e a cultura, mas seus demônios internos o consomem, e sua sede de vingança o transforma em um predador implacável.

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Com tradução de Enéias Tavares, essa edição especial de “Otelo” conta com introdução da escritora e ativista afrofeminista Valerie Lawson e com ilustrações de Julien Delval. Otelo é uma história inesquecível sobre o veneno corrosivo do ciúme, um drama sobre um amor grandioso destruído pela vingança de um eloquente vilão. Em mais lançamento da marca Sociedade Secreta, a obra de William Shakespeare chega aos darksiders com arte vibrante e singular que recria os cenários e os heróis da célebre tragédia e leva o texto de Shakespeare a uma nova paisagem visual e gráfica.

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Um verdadeiro curso de formação, abordando história, arte, psicologia e uma variedade de tradições espirituais e ocultas no universo do tarot. Valendo-se de ampla pesquisa e décadas de estudo e ensino, a autora oferece uma riqueza de teoria e prática guiando iniciantes e leitores experientes por uma profunda exploração dos significados e simbolismos das cartas.

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Alan Moore, a mente responsável pelos clássicos dos quadrinhos Watchmen, V de Vingança e Monstro do Pântano, é mais que o maior nome inglês a trabalhar nos quadrinhos dos Estados Unidos. Em 18 de novembro de 1993, no seu aniversário de quarenta anos, ele anunciou a familiares e amigos que se tornaria um mago. Essa decisão resultou numa série de performances místicas que unem contracultura, música, poesia, pintura, psicogeografia, iluminação individual e crítica à sociedade. Apresentadas uma única vez, com o próprio Moore à frente das performances e com acompanhamento musical inédito, duas delas chamaram a atenção de Eddie Campbell, com quem Moore trabalhou mais de dez anos no clássico Do Inferno. Palavras, Magias e Serpentes, obra que a DarkSide® Books traz pela primeira vez ao Brasil, reúne a quadrinização dessas performances – “A Membrana Fetal” e “Serpentes & Escadas” –, adaptadas por Eddie Campbell a partir do texto de Moore.

Além delas, o volume apresenta ao público brasileiro uma longa e detalhada entrevista em que Moore e Campbell conversam sobre o percurso de Moore pela magia, sua relação com o Deus Serpente, suas performances mágicas, misticismo e imaginação e, claro, histórias em quadrinhos. Completam a edição um posfácio sobre o conceito de Magia defendido por Moore, escrito pelo professor e escritor Enéias Tavares, que assina a tradução ao lado de Andrio Santos, e um caderno de esboços de Campbell que revelam os bastidores do seu processo criativo para uma poderosa sequência de “Serpentes & Escadas”. As duas obras entrecruzam um componente biográfico raro na obra de Moore com ousadia poética e gráfica, aproximando em sua trama ciência, história e magia de uma forma que apenas Alan Moore seria capaz de imaginar.

Por sua vez, a arte de Campbell varia entre o fotográfico e o alusivo de forma a não apenas registrar a dimensão visual das respectivas performances como também a convidar o leitor a empreender suas próprias jornadas – biográficas, geográficas ou místicas. Palavras, Magias e Serpentes é um registro poético e visual da mente de Alan Moore e do talento narrativo e gráfico de Eddie Campbell, resultando num volume que aproxima magia e arte, imaginação e intelecto, passado e presente, geografia, psicologia e filosofia.

Em resumo, uma obra que convida leitores e leitoras a explorar os caminhos da mente em busca de arte, sentido e sacralidade, elementos que podem ser encontrados nas casas de nossas ruas, nas praças de nossos bairros, nos livros que dispomos diante dos nossos olhos ou nas memórias que encerramos dentro de nossos mágicos espaços mentais.

Em 1872, praticamente duas décadas antes do seu conterrâneo Bram Stoker nos fascinar com Drácula, o autor irlandês Sheridan Le Fanu, muitas vezes comparado ao mestre Edgar Allan Poe, publicou uma intrigante história vampírica com toques de ocultismo. Potente em sua concisão e com duas protagonistas femininas habilmente delineadas, a novela Carmilla viria a se tornar umas das contribuições mais marcantes da literatura vitoriana de horror.

Ambientada em um remoto castelo na Estíria e inspirada no folclore do Leste Europeu, a trama é narrada em retrospecto pela jovem Laura, o que empresta à narrativa um tom confessional e íntimo. Enquanto recorda os misteriosos acontecimentos que ainda a assombram, ela nos guia rumo ao passado, quando a bela e sedutora Carmilla entrou em sua vida. Acompanhamos a sombria jornada com a mesma inocência que permeia os sentimentos de Laura. Somos capazes de nos envolver, sofrer e desejar até o fim do mistério. Vale ressaltar a aparição de um surpreendente e poderoso personagem para a trama. O barão Vordenburg é um estudioso das lendas vampíricas e considerado por muitos um dos precursores literários de Van Helsing.

Para festejar os 10 anos da DarkSide® Books, preparamos uma edição capaz de arrebatar de vez o coração dos darksiders. A arte exuberante da ilustradora italiana Isabella Mazzanti convida uma nova geração de leitoras e leitores a mergulhar na atmosfera da trama, onde medo e desejo se sobrepõem. A tradução de Enéias Tavares, que também assina a apresentação da obra, traz o texto integral revestido de precisão e lirismo.

Apresentando uma das primeiras grandes vampiras da ficção em prosa de horror, Carmilla não só inspirou narrativas posteriores como Drácula, de Bram Stoker, como continuou exercendo seu fascínio pelos séculos seguintes, em releituras literárias e adaptações cinematográficas.

As portas do castelo se abrem e um vulto esvoaçante espreita nas sombras… Lânguida e voraz, Carmilla aguarda os darksiders nas páginas de mais um clássico imortal e inesquecível.

Londres, 1890. Entre médicos e monstros, assassinatos e mistérios, uma história sobre imortalidade, beleza e criminalidade é criada por uma das mentes mais indomáveis da história da literatura. O Retrato de Dorian Gray, a história da pintura maldita que se degrada com a passagem das décadas, deixando o seu modelo intocado pelo tempo, finalmente adentra a galeria da DarkSide® Books em uma edição feita para agraciar admiradores e arrebatar novos leitores. Único romance de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray combina o apuro literário e estético de seu autor com uma trama sombria, pontuada por paixões, crimes e a brilhante e sarcástica verve wildeana. Publicado em 1890 na revista norte-americana Lippincott’s, o romance foi relançado em livro um ano depois em uma edição que censurou diversos trechos da obra. Dorian Gray primeiramente ofendeu uma geração vitoriana que encontrou na relação entre os amigos Dorian, o jovem retratado, Basil, o pintor apaixonado, e Henry, o lorde cínico, “o amor que não ousava dizer o seu nome”. Depois, fascinou leitores, críticos e artistas, que viram no enredo que remete ao mito de Fausto o Evangelho de um decadentismo que acredita em uma vida de arte, prazer e fascínio sensorial. Tudo isso em meio a um fim de século no qual a convenção e a moralidade corroíam qualquer prazer que a existência humana poderia desfrutar. Organizada por Enéias Tavares ― que além de autor da casa, é professor e pesquisador ― a edição especial da DarkSide® Books vem repleta de conteúdos exclusivos. Paulo Cecconi assina a nova tradução, que teve como base a edição original publicada na revista Lippincott’s e sem censura. O pesquisador Luiz Gasparelli Jr., especialista em Wilde, contribui com notas que aprofundam a experiência de leitura, repletas de dados biográficos, referências culturais e apontamentos sobre o processo criativo de seu autor. A edição da Caveira traz ainda o dossiê “Retratos de Oscar Wilde”, com registros fotográficos do autor, as duras resenhas que o romance recebeu, o apimentado debate entre os críticos e o próprio Wilde e um texto de Gasparelli sobre os julgamentos que levaram Wilde à prisão em 1895. A edição inclui ainda seu ensaio “Caneta, Tinta e Veneno” e uma seleção de poemas compilada e traduzida por Tavares, além das ilustrações originais do pintor e impressor Henry Keen, produzidas em 1925 para a edição norte-americana deste clássico. O Retrato de Dorian Gray é um romance sobre a destruição da vida através da perfeição da arte, dos preços que pagamos pelos crimes deixados em segredo, das paixões nominadas e inomináveis que transformam quem somos naquilo que deveríamos ser, não pelos outros e sim por nós mesmos. Com seu romance, Oscar Wilde pede que reinventemos a nós mesmos pela arte, a beleza e a paixão, justamente o que a sociedade e a moralidade desaconselham. Assim como Dorian, você também colocaria a arte, o prazer e o desejo acima de todas as coisas?

Nova tradução de um dos mais importantes clássicos da literatura traz interpretação gráfica de Adão Iturrusgarai.

Nas sombrias ruas de Londres, um criminoso sem escrúpulos espreita. Seu nome é sr. Hyde, e sua conexão íntima e injustificada com um respeitável médico da vizinhança, o dr. Jekyll, é motivo de suspeita.

Publicado pela primeira vez em 1886, esta instigante novela é um clássico do autor escocês Robert Louis Stevenson que inspirou desde Vladimir Nabokov e Jorge Luis Borges até Stan Lee.

A nova edição da Antofágica conta com 60 ilustrações de Adão Iturrusgarai, que também escreve um texto ao final da obra. A apresentação é do escritor best-seller Raphael Montes e posfácios de Rodrigo Lacerda e Cláudia Fusco.

O maior detetive do mundo e seu narrador mais dedicado. Um manuscrito amaldiçoado composto por um árabe louco. Uma sociedade secreta que reúne eminentes figuras da sociedade inglesa. Uma mensagem cifrada encontrada em um cemitério indígena. Um príncipe que abdicou de seu reino, deixando os círculos místicos europeus em estado de alerta. Todos esses elementos compõem o primeiro volume de Os Arquivos Perdidos de Sherlock Holmes, criado por Rodolfo Martínez, um dos mais importantes nomes da fantasia europeia. Em uma trama de suspense investigativo e aventura sobrenatural, o autor espanhol aproxima a criação máxima de Arthur Conan Doyle do mundo horripilante de H. P. Lovecraft, envolvendo a Ordem da Aurora Dourada, Aleister Crowley e um enigmático monarca, que levarão assombro e misticismo ao universo racional e lógico de Sherlock Holmes e John Watson.